Françoise Hardy

Já Ouviu? Françoise Hardy

sexta-feira, dezembro 25, 2015

Olá queridos!


O Já Ouviu? de hoje é sobre a linda Françoise Hardy, uma cantora e compositora francesa. Ela fez bastante sucesso no mundo todo nos anos 60, quando iniciou sua carreira, e seu som é o característico das chansons françaises que eu acho uma graça!


Françoise também possui um estilo bastante parisiense, e é pra mim um ícone do que foi a moda na época, e me serve de inspiração quando recorro à franja! hahaha


Tenho percebido que o gênero da Françoise não é muito conhecido no meio de pessoas da minha geração, mas é compreensível devido à sua característica um tanto peculiar (nem todo mundo gosta mesmo) e popular somente na época de nossos pais/avós. Gosto de ouvir sua música quando estou mais tranquila com a vida, logo após um período de turbulência. Se encaixa perfeitamente pra mim!


Mas indo ao que importa, vamos ouvir alguma das músicas?

So... Let's play ;)

Drama

O quarto passo.

sexta-feira, agosto 14, 2015


Pontualmente, às seis horas e três minutos, ele acordou para começar a sua rotina em uma chuvosa quarta-feira, daquelas que torcem o ânimo dos mais contentados, e abriu a janela de alumínio. Sentiu a brisa fresca de uma atmosfera triste, mensagem da natureza descontente, e percebeu que o desequilíbrio era presente além do corpo que controlava. Talvez, com o tempo, se atrofiavam os pensamentos e o raciocínio já não permanecia o mesmo. De que maneira ele contribuiria com o todo se a sua parte estava despedaçada? Seu questionamento durou tanto quanto o desconforto térmico originado ao sair debaixo das cobertas, e logo seguiu em direção ao óbvio.

A água fluindo pelo lavabo tentava acordar o belo adormecido, sendo ele um contorno social ou apenas pessoal, mas isso já não importava. Quem contemplaria um semblante cansado de ser ignorado? A louça tinha a cor de seus olhos, ao passo que brilhava a cada momento que tinha a chance de tornar-se uma utilidade na pureza do outro, tornando-se limpa também. A diferença é que esse é seu ciclo, e o indivíduo jamais se encontraria assim, pois vivia na abnegação de se importar somente com a humanidade ao seu redor. Esgotara-se na tentativa de fazer o seu melhor para o melhor de todo o mundo, e com isso seu combustível entrara na reserva. Cansou-se, e seguiu em direção à si mesmo.

A bebida estrategicamente construída para arregalar seus olhos foi manejada por mãos experientes e fortes. Num minucioso gesto, pingou um tanto desprezível de leite na xícara cheia de café, sem nada de açúcar, amargo como vinham se tornando os seus relacionamentos. Esquecimentos, afastamentos, besteirinhas que faziam com que alguém tão caloroso quanto ele se sentisse sozinho em meio a sete bilhões de pessoas. Nunca imaginou que palavras pudessem ser tão vazias e insignificantes como sentira naquele momento. Engoliu o mini sanduíche como costumava engolir desculpas e mentiras, e garganta abaixo desceu o perfeito engano para a fome como desciam os elogios para o ego. E seguiu em direção à morte.

Percebeu, caminhando ao destino seu de cada dia, que por osmose também poderia viver diferente. Notou, pacificamente, que poderia harmoniosamente conviver com a turbulência da sociedade, que o prendia no seu universo em constante encolhimento. Para isso, bastaria aceitar suas vontades, desejos e sonhos, e parar de se limitar diante de qualquer dificuldade ou medo de decepcionar. Lutar, até a última gota de suor, talvez lhe traria aquilo que ansiava há tempos, e resolveu então tentar. Sangrar, até se sentir vivo, talvez lhe faria aprender a amar, e resolveu então agir. Deu meia volta na decisão de continuar na mesma para não precisar ter que decidir mais nada dali pra frente. E então, em sua própria essência, se entregou ao verdadeiro sonho com a mais pura naturalidade. E seguiu em direção à vida.


M.

Desabafo

2015 caracteres pela minha vida.

domingo, maio 24, 2015




















Coisas aconteceram. Assuntos acabaram. Outros começaram. E durante os seis meses que não gerei conteúdo no blog, eu gerei reflexões extremas acerca de mim mesmo e do mundo ao meu redor.

Cheguei à algumas conclusões:
  • Sou uma pessoa orgulhosa.
  • Amar a si mesmo é uma das principais atitudes que deveríamos ter, mas a intensidade desse amor deve ser balanceada com cada tipo de ser humano, considerando maturidade, perfil emocional e empatia.
  • Sonhar é parte de mim e viver a busca de um sonho é muito mais gratificante do que qualquer sonhador poderia imaginar. Imagine viver o sonho?
  • Amizade se constrói do nada, se destrói do nada, e sentir-se órfão de um amigo é tão doloroso quanto terminar um relacionamento amoroso.
  • Se conquistou minha atenção, a terá para sempre desde que não me decepcione ou me faça perder a paciência (ela é quase infinita, acredite!). Caso consiga tal proeza, começarei a parar de me importar com algumas coisas tão óbvias, perderei interesse e curiosidade.
  • Você pode até me conhecer, mas jamais conseguirá ler a minha mente. Pode até acertar minha conclusão, mas dificilmente acertará meu raciocínio.

Ainda que conturbado, viver momentos de altos e baixos ajuda a nivelar os nossos objetivos. A tristeza nos apresenta a bebida, a esperança nos traz um prato diferente de comida. Eu tive medo de sofrer. De nunca ser amada novamente e de nunca mais encontrar alguém em que eu me sinta a vontade para estar em um relacionamento sério, um relacionamento para toda vida. Também tive medo de não me manter sozinha, de não conseguir pagar as minhas contas e de depender para sempre dos meus pais. Eu senti medo de viver. E, na verdade, ainda sinto todos os medos desse parágrafo.

Observa-se nas entrelinhas que eu estive em outra dimensão, e claro que não foi porque eu não publiquei nada por aqui. Mas sim porque hoje eu me sinto outra, alguém com propriedade de dizer que eu fui ingênua algumas vezes, mas que fui madura o bastante para conduzir algumas situações e então sair ilesa.

M.

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